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Artesanato como força empreendedora
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Eleita uma das dez melhores executivas do Brasil, Anette de Castro é vice-presidente da Mallory. Líder e cofundadora do Grupo Mulheres do Brasil

Artesanato como força empreendedora

Processos simples podem ser implementados para permitir uma maior produtividade, proporcionar mais conforto para os artesãos e resultar em um aumento na qualidade e quantidade das obras produzidas
Tipo Opinião
Anette de Castro, empresária (Foto: DIVULGAÇÃO)
Foto: DIVULGAÇÃO Anette de Castro, empresária

O artesanato vai além de uma expressão cultural: é um estilo de vida, uma terapia e uma força empreendedora. Portanto, é essencial adotar uma abordagem mais pragmática em relação a essa forma de arte. Muito se fala sobre assegurar a continuidade do artesanato, mas pouco se faz para apoiar os artesãos a serem mais produtivos e, consequentemente, mais competitivos.

O artesanato deve ser encarado sob uma ótica de desenvolvimento econômico, não apenas como assistência social. Processos simples podem ser implementados para permitir uma maior produtividade, proporcionar mais conforto para os artesãos e resultar em um aumento na qualidade e quantidade das obras produzidas. Investir em treinamento e capacitação técnica para os artesãos, introduzir tecnologias acessíveis que otimizem os processos de produção e fornecer apoio financeiro para aquisição de materiais de qualidade são algumas medidas que podem impulsionar a competitividade do setor artesanal. Além disso, estabelecer parcerias com instituições educacionais e empresas pode abrir portas para novas oportunidades de mercado e fortalecer a cadeia produtiva do artesanato. Ao reconhecer o potencial econômico do artesanato e investir em seu desenvolvimento, garantimos a preservação dessa forma de arte e proporcionamos meios sustentáveis de subsistência para os artesãos, promovendo assim um ciclo virtuoso de crescimento e valorização cultural.

O artesanato não é apenas uma expressão de criatividade, mas também uma fonte de oportunidades econômicas que merece ser explorada e apoiada de forma integral. É fundamental criar espaços de comercialização acessíveis e atrativos para os artesãos, tanto físicos quanto virtuais. Feiras de artesanato, mercados culturais e plataformas online podem ser espaços estratégicos para a divulgação e venda das obras, ampliando o alcance dos produtos e conectando os artesãos diretamente com os consumidores.

Ao reconhecer o artesanato como um vetor de desenvolvimento econômico e social, podemos desencadear um impacto positivo que transcende as fronteiras da arte, beneficiando comunidades inteiras e promovendo um crescimento sustentável e inclusivo. O artesanato consegue ser uma força empreendedora por representar criatividade, autenticidade e valor cultural, atraindo clientes e impulsionando economias locais.

 

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